A ilha te fala
de rosas bravias
com pétalas de abandono e medo.
No fundo da sombra
bebendo por conchas
de vermelha espuma
que mundos de gentes
por entre cortinas
espessas de dor.
Oh, a tarde clara
deste fim de Inverno!
Só com horas azuis
no fundo do casulo,
e agora a ilha,
a linha bravia das rosas
e a grande baba
e mortal das cobras.
de rosas bravias
com pétalas de abandono e medo.
No fundo da sombra
bebendo por conchas
de vermelha espuma
que mundos de gentes
por entre cortinas
espessas de dor.
Oh, a tarde clara
deste fim de Inverno!
Só com horas azuis
no fundo do casulo,
e agora a ilha,
a linha bravia das rosas
e a grande baba
e mortal das cobras.
*Maria Manuela Margarido*
*(poetisa santomense (x-2007); poema da obra “Alto como o silêncio” 1957; retirado daqui)
*(poetisa santomense (x-2007); poema da obra “Alto como o silêncio” 1957; retirado daqui)
2 comentários:
Visite http://urarianoms.blog.uol.com.br/
Acho que você vai gostar. Abraço.
Descobri o seu site agora, acho muito bom. Gosteria de ter autorizaçao de pôr um "link" no meu blog
http://lusina.unblog.fr
Enviar um comentário