"Vila Bijagó, GB"
(Foto de autor desconhecido; retirada daqui)
Pátria Mãe!*
Tu me viste no ventre
Tu me viste nascer
Crescer me viste
Ressurgir eu te vi
Ressurgir das entranhas coloniais.
Os teus filhos se revoltaram
Irrequietos, se levantaram
Levantaram-se firmes
Firmes numa certeza
Firmes na esperança de vencer.
Pátria Mãe, na árdua caminhada,
A vitória era único destino
A vitória era a Liberdade
A Liberdade é hoje.
Pátria Mãe, tu vives na Memória Nacional
Tu vives na Memória dos Mortos
Que te honraram com suas vidas
E por tua causa foram.
Foram e nunca mais voltarão
Nunca mais ouviremos suas vozes
Nunca mais ouviremos o eco de suas vozes
O eco de suas gargalhadas
Gargalhadas nos labirintos afins.
Nunca mais sentiremos bater o seu coração
Bater de esperança e coragem
Bater de alegria e do dever cumprido
Nunca mais lhes diremos, Camaradas!
Nunca mais contaremos o passado
O passado nos confins de Cubucaré
O passado no coração de Morés
O passado nas masmorras de Tite e afins
O passado nas submarinas da marinha
O passado nas ilhas das galinhas
O passado de reencontro da tua dignidade.
Nunca mais ouviremos a cadência de seus pés
Cadência de seus pés nas colinas de Boé
Nas lalas e matas de Nhacra
Nas matas e lalas de Guilege e Guidage
Nas matas históricas do chão de manjaco
Nunca mais mataremos saudades.
Mas um dever nos deixaram,
De vivificar a tua história heróica
De preservar as tuas conquistas
De defender a tua integridade moral e física
De construir a nação que Amílcar sonhou edificar
De preservar perenemente a tua dignidade.
E assim honrar o sacrifício superior - a morte
A morte dos teus melhores filhos
Que devemos honrar com a acção da cidadania
Honrar a Pátria que Cabral se entregou de corpo e alma
E assim, honrar perenemente a ti, oh Pátria Mãe!
(Foto de autor desconhecido; retirada daqui)
Pátria Mãe!*
Tu me viste no ventre
Tu me viste nascer
Crescer me viste
Ressurgir eu te vi
Ressurgir das entranhas coloniais.
Os teus filhos se revoltaram
Irrequietos, se levantaram
Levantaram-se firmes
Firmes numa certeza
Firmes na esperança de vencer.
Pátria Mãe, na árdua caminhada,
A vitória era único destino
A vitória era a Liberdade
A Liberdade é hoje.
Pátria Mãe, tu vives na Memória Nacional
Tu vives na Memória dos Mortos
Que te honraram com suas vidas
E por tua causa foram.
Foram e nunca mais voltarão
Nunca mais ouviremos suas vozes
Nunca mais ouviremos o eco de suas vozes
O eco de suas gargalhadas
Gargalhadas nos labirintos afins.
Nunca mais sentiremos bater o seu coração
Bater de esperança e coragem
Bater de alegria e do dever cumprido
Nunca mais lhes diremos, Camaradas!
Nunca mais contaremos o passado
O passado nos confins de Cubucaré
O passado no coração de Morés
O passado nas masmorras de Tite e afins
O passado nas submarinas da marinha
O passado nas ilhas das galinhas
O passado de reencontro da tua dignidade.
Nunca mais ouviremos a cadência de seus pés
Cadência de seus pés nas colinas de Boé
Nas lalas e matas de Nhacra
Nas matas e lalas de Guilege e Guidage
Nas matas históricas do chão de manjaco
Nunca mais mataremos saudades.
Mas um dever nos deixaram,
De vivificar a tua história heróica
De preservar as tuas conquistas
De defender a tua integridade moral e física
De construir a nação que Amílcar sonhou edificar
De preservar perenemente a tua dignidade.
E assim honrar o sacrifício superior - a morte
A morte dos teus melhores filhos
Que devemos honrar com a acção da cidadania
Honrar a Pátria que Cabral se entregou de corpo e alma
E assim, honrar perenemente a ti, oh Pátria Mãe!
*José Bacar*
*(heterónimo de José Carlos Cocamáro; poeta Bissau-guineense – Julho de 2005; retirado daqui)
*(heterónimo de José Carlos Cocamáro; poeta Bissau-guineense – Julho de 2005; retirado daqui)
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