(foto daqui)
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Neve nocturna*
Sentindo na noite
O silêncio pesado das vítimas
O silêncio pesado das vítimas
De solidão
Regressar a casa, revolver um passado demasiado presente.
Inconstante, ainda assim.
Inconstante, ainda assim.
As feridas que ardem,
Que jazem nos corpos em movimento
Que jazem nos corpos em movimento
Num rodopio trôpego, soluçante.
Sempre só(brio).
Sempre só(brio).
Um expectante sobressalto desperta
Na acalmia passiva das mãos abertas
Esperando
Na acalmia passiva das mãos abertas
Esperando
Contando os dias
As noites
As noites
Em branco.
Como a neve cristalina que cobre
O negro do chão
O negro do chão
Manchado de sangue.
E quando a estrada acabar?
*Orlando Gilberto Castro*
*(jovem estudante português; os novos autores da Lusofonia; poema retirado daqui.)
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