Natal*
Já não sei dizer Natal como sabia,
quando meu Natal, em minha aldeia,
era um presépio de musgo e de areia
e um menino adorando o Deus menino.
A família inteira, sentada ao borralho,
fazendo horas para a missa do galo
nessa noite fria cujo fogo nos aquecia
e nos dava alento para o ano inteiro.
Vou reaprender a dizer Natal, este Natal,
para que possa voltar a ser
alma de pássaro criança,
nestas memórias de infância.
Para que Deus me dê
nova estrela de Belém
que nos leve ao mais além.
Mas serão precisos muitos desses dias
para que, mais uma vez, possa nascer,
em figura humana, o meu Messias.
Já não sei dizer Natal como sabia,
quando meu Natal, em minha aldeia,
era um presépio de musgo e de areia
e um menino adorando o Deus menino.
A família inteira, sentada ao borralho,
fazendo horas para a missa do galo
nessa noite fria cujo fogo nos aquecia
e nos dava alento para o ano inteiro.
Vou reaprender a dizer Natal, este Natal,
para que possa voltar a ser
alma de pássaro criança,
nestas memórias de infância.
Para que Deus me dê
nova estrela de Belém
que nos leve ao mais além.
Mas serão precisos muitos desses dias
para que, mais uma vez, possa nascer,
em figura humana, o meu Messias.
*José Adelino Maltez*
*(politólogo, ensaísta e poeta português; do livro de poesia“Sphera, Spera, Sperança”)
*(politólogo, ensaísta e poeta português; do livro de poesia“Sphera, Spera, Sperança”)
1 comentário:
Uma poesia que canta nos alvores, a mais bela transmissão de amor ao mundo. Feliz Natal! Abranda a mais pura essência de fraternidade e paz. Feliz Natal!
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