"O Futuro tem de lhes sorrir"
(Foto da José Silva Pinto "Tonspi", Abril 2008)
Os Meninos do Meu País*
Os meninos do meu País,
paridos numa obtusa guerra,
sob a endémica enfermidade
e na sombra da fome
brotaram,
cresceram,
sobreviveram!
Os meninos do meu País,
durante tempos a fio
tiveram na inseparável kalashnikov
de ferro, ou de pau,
o garfo,
a colher,
a pena
que a fome matava
e a cultura calava.
Os meninos do meu País,
anos corridos
na rua se fizeram,
na guerra cessaram,
e nos destinos corridos da discórdia
simplesmente pulularam.
Os meninos do meu País,
muitos anos,
demasiados anos,
os estreitos sapatos do destino
os desprezaram.
Os meninos do meu País,
a fome,
a guerra,
a doença
a todos por tu os tratou!
Os meninos do meu País,
a vida penaram;
mas os doces sorrisos de criança,
quais maravilhosos chilrados
nos sibilinos bandos livres
nunca esmoreceram!
Mas os meninos do meu País
estão a querer ganhar
uma nova vida
um novo destino
um novo rumo!
Os meninos do meu País,
querem ser os Homens
que no próximo amanhã
a fome ceifarão,
a guerra suprimirão,
a doença aniquilarão
e quais alegres bandos de pássaros
sob um luminoso sorriso de catraio
o País iluminarão!
Assim os Homens do meu País
o percebam
e aos meninos do meu País
a vida lhes devolvam!
(Foto da José Silva Pinto "Tonspi", Abril 2008)
Os Meninos do Meu País*
Os meninos do meu País,
paridos numa obtusa guerra,
sob a endémica enfermidade
e na sombra da fome
brotaram,
cresceram,
sobreviveram!
Os meninos do meu País,
durante tempos a fio
tiveram na inseparável kalashnikov
de ferro, ou de pau,
o garfo,
a colher,
a pena
que a fome matava
e a cultura calava.
Os meninos do meu País,
anos corridos
na rua se fizeram,
na guerra cessaram,
e nos destinos corridos da discórdia
simplesmente pulularam.
Os meninos do meu País,
muitos anos,
demasiados anos,
os estreitos sapatos do destino
os desprezaram.
Os meninos do meu País,
a fome,
a guerra,
a doença
a todos por tu os tratou!
Os meninos do meu País,
a vida penaram;
mas os doces sorrisos de criança,
quais maravilhosos chilrados
nos sibilinos bandos livres
nunca esmoreceram!
Mas os meninos do meu País
estão a querer ganhar
uma nova vida
um novo destino
um novo rumo!
Os meninos do meu País,
querem ser os Homens
que no próximo amanhã
a fome ceifarão,
a guerra suprimirão,
a doença aniquilarão
e quais alegres bandos de pássaros
sob um luminoso sorriso de catraio
o País iluminarão!
Assim os Homens do meu País
o percebam
e aos meninos do meu País
a vida lhes devolvam!
*Lobitino Almeida N´gola*
2 comentários:
Um beijo às crianças dos nossos países, outro para ti, Eugénio.
IO
Muito obrigado pelo seu excelente blogue!
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