“Fonte da Vida”
(Óleo sobre tela, Alexandre Segrégio, 1994, daqui)
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A Nossa dor
A dor de ser excluído
De não sentar a mesma mesa com os negros e brancos
Assimilados da alta sociedade
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A dor de desejar e não possuir
De sonhar
Não alcançar e diluir…
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Este cansaço incansável
Esta dor que eu trago no peito
É demais!
Não aguento
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Só alguns sentem e poucos compreendem
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A negritude da alma do meu musseque
O grito nostálgico de aflição
Da pobre mãe quando seu monami
Parte de cólera para eternidade nos seus braços
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Meus irmãos,
Minhas irmãs
Minhas mães
Das mais diversas cores e espécies
Espalhadas pelo mundo
Tal como Nguxi,
Também sinto a vossa dor...
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Só alguns sentem e poucos compreendem
*Sandro Feijó*
*(Poeta Universal; poeta angolano, 10 Janeiro 2011)
1 comentário:
Eu também sinto o poema de raiz feito por ti. Sucessos!!!!
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