(Imagens; daqui)
Raquel*
Agarro-me às pétalas da esperança
e encontro o mar a olhar para mim.
Quero sentir-me de novo a criança
que adora sonhar e amar sem fim.
e encontro o mar a olhar para mim.
Quero sentir-me de novo a criança
que adora sonhar e amar sem fim.
O pôr do sol senta-se ao meu lado
e acaricia lágrimas que são uma flor,
e diz que o sonho não está acabado
e que é possível reencontrar o amor.
e acaricia lágrimas que são uma flor,
e diz que o sonho não está acabado
e que é possível reencontrar o amor.
Será? Pergunto à brisa que me afaga
e que beija a minha triste melancolia.
- Nenhuma dúvida que sentes apaga
a força sentida e pura da tua poesia.
e que beija a minha triste melancolia.
- Nenhuma dúvida que sentes apaga
a força sentida e pura da tua poesia.
Será mesmo para mim essa resposta?
pergunto vendo o horizonte deserto.
Diz-me a leve brisa que quem gosta
estando longe acaba por estar perto.
pergunto vendo o horizonte deserto.
Diz-me a leve brisa que quem gosta
estando longe acaba por estar perto.
Regresso ao sonho que me amanha
e lá reencontro a musa sempre fiel,
que há muito tempo me acompanha
e que no sonho se chama… Raquel.
e lá reencontro a musa sempre fiel,
que há muito tempo me acompanha
e que no sonho se chama… Raquel.
… Acordo mas o sonho é o mesmo!
*Orlando Castro*
*(jornalista, poeta e ensaísta angolano; Janeiro 2015)
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