"África Selvagem"
(Uma maravilhosa foto daqui)
África*
Senhor, clemência!
O mundo lá fora apodrece
E o mundo aqui dentro do peito
A pulsar insatisfeito, entristece.
Quanta gente faminta a implorar!
São crianças esquálidas,
Filhas de pais e mães esqueléticas.
Eram negros belos!
Passam de novo pelo mesmo azedume.
África sempre a África por estrume.
África de lindas florestas e cascatas.
A exuberante África!
De homens, mulheres e crianças
Aidéticas e mutiladas.
Minha querida África!
Paraíso do mundo!
Por tantos anos
Foi a força de trabalho escravo
Das Américas de todos os Colombos
E para seus filhos só ficaram
Guerra, doença e abandono.
Olhai, Senhor!
Estes negros tristes e esqueléticos,
Tão amargos e tão tétricos!
Arrancai, Senhor!
Esta ofensa aos olhos do mundo.
Até hoje ecoa embalde
O grito de Castro Alves!
Clemência, Senhor!
Basta de iniqüidade.
Chega de sofrimento.
Fazei do continente africano
Embora tão tarde,
Um porvir de liberdade!
(Uma maravilhosa foto daqui)
África*
Senhor, clemência!
O mundo lá fora apodrece
E o mundo aqui dentro do peito
A pulsar insatisfeito, entristece.
Quanta gente faminta a implorar!
São crianças esquálidas,
Filhas de pais e mães esqueléticas.
Eram negros belos!
Passam de novo pelo mesmo azedume.
África sempre a África por estrume.
África de lindas florestas e cascatas.
A exuberante África!
De homens, mulheres e crianças
Aidéticas e mutiladas.
Minha querida África!
Paraíso do mundo!
Por tantos anos
Foi a força de trabalho escravo
Das Américas de todos os Colombos
E para seus filhos só ficaram
Guerra, doença e abandono.
Olhai, Senhor!
Estes negros tristes e esqueléticos,
Tão amargos e tão tétricos!
Arrancai, Senhor!
Esta ofensa aos olhos do mundo.
Até hoje ecoa embalde
O grito de Castro Alves!
Clemência, Senhor!
Basta de iniqüidade.
Chega de sofrimento.
Fazei do continente africano
Embora tão tarde,
Um porvir de liberdade!