(Gravura para o livro; de Domingos Pinho)
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De mãos menos postas*
Angola de noite
caindo
desbenta a vigília de lelala
a cruz forasteira que ainda
da gávea joanina me guarda.
De mãos menos postas os braços
descruzam até que deitadas
a lira e a marimba em fusão
disparem.
Em ramos azuis
resplendem de música as aves.
Angola de noite
caindo
desbenta a vigília de lelala
a cruz forasteira que ainda
da gávea joanina me guarda.
De mãos menos postas os braços
descruzam até que deitadas
a lira e a marimba em fusão
disparem.
Em ramos azuis
resplendem de música as aves.
*Fernando Alvarenga*
*(A poesia angolana do final do colonialismo; poema do livro “Meus cantos de ainda”)
1 comentário:
Fico maravilhada quando entro num site com tanta profundidade dálma. tenho um site que gostaria que visitasse. Nele tenho linkado sites dos países irmãos na língua portuguesa. Vou te linkar lá. Me linke também cá.
abraço.
Karla (Brasil)
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