“Telhados de Lisboa"
Tia,
Peço a Sua indulgência, permissão e um pouco de atenção do seu precioso tempo para abrir a janela do meu coração para revelar o que me vai na alma e falar da agradável surpresa que tive de ter encontrado o Katumbila.
Julgava-o em Espanha. Pelo menos era o que diziam em Angola, mas eis que, passados quase 20 anos, encontrei-o aqui em Portugal, de saúde, bem disposto, bem apresentado e, como sempre, disciplinado, metódico e organizado.
Tia,
Palavras faltaram-me quando nos reencontramos e nos abraçamos na Praça da Figueira (Lisboa) e, seguidamente, fomos almoçar. No momento quis dizer algo especial, mas faltaram-me as palavras certas para dizer o quão importante foi este reencontro.
Tia,
Deixa-me dizer-lhe que não reencontrei apenas o Katumbila, mas também a Milocas e a Teresa, que, confesso, se preocupam uns com os outros mutuamente. Temos estado juntos nos últimos, falado de tudo um pouco. Temos rememorado sobre o passado. Temos projectado o melhor, esperando o pior e aceitando de ânimo igual o que Deus quiser. E quis Deus que há dias fossemos todos à discoteca dar um pé de dança.
Tia,
Esteja onde estiver, fique descansada (bem o merece) porque os seus frutos, os seus filhos, que se estão a revelar gente de bem, aprenderam bem a lição daquilo que de melhor a Senhora, sem esquecer a avó Emília, a tia Luísa, sabia fazer (com prazer), ajudar o seu próximo (que o diga a minha mãe).
Tia,
O Katumbila, a Milocas e a Teresa (e honro-os por isso) são daquele tipo de pessoas que, tal como a Senhora, estão sempre prontos para removerem as pedras do caminho para que ninguém possa tropeçar nelas e atentos para estenderem a mão se alguém tropeçar nesta estrada escabrosa da vida.
Tia,
O esforço feito por Si, que não foi em vão, estão a dar os seus frutos. Esteja onde estiver, sinta-se orgulhosa dos filhos que tem. Obrigado Tia Fátima pelos primos que me (nos) deu.
Que a paz de Cristo esteja consigo!
*Jorge Eurico*
(uma serigrafia de Maluda)
.
Um conto da vida real “Obrigado Tia Fátima”*
Tia,
Peço a Sua indulgência, permissão e um pouco de atenção do seu precioso tempo para abrir a janela do meu coração para revelar o que me vai na alma e falar da agradável surpresa que tive de ter encontrado o Katumbila.
Julgava-o em Espanha. Pelo menos era o que diziam em Angola, mas eis que, passados quase 20 anos, encontrei-o aqui em Portugal, de saúde, bem disposto, bem apresentado e, como sempre, disciplinado, metódico e organizado.
Tia,
Palavras faltaram-me quando nos reencontramos e nos abraçamos na Praça da Figueira (Lisboa) e, seguidamente, fomos almoçar. No momento quis dizer algo especial, mas faltaram-me as palavras certas para dizer o quão importante foi este reencontro.
Tia,
Deixa-me dizer-lhe que não reencontrei apenas o Katumbila, mas também a Milocas e a Teresa, que, confesso, se preocupam uns com os outros mutuamente. Temos estado juntos nos últimos, falado de tudo um pouco. Temos rememorado sobre o passado. Temos projectado o melhor, esperando o pior e aceitando de ânimo igual o que Deus quiser. E quis Deus que há dias fossemos todos à discoteca dar um pé de dança.
Tia,
Esteja onde estiver, fique descansada (bem o merece) porque os seus frutos, os seus filhos, que se estão a revelar gente de bem, aprenderam bem a lição daquilo que de melhor a Senhora, sem esquecer a avó Emília, a tia Luísa, sabia fazer (com prazer), ajudar o seu próximo (que o diga a minha mãe).
Tia,
O Katumbila, a Milocas e a Teresa (e honro-os por isso) são daquele tipo de pessoas que, tal como a Senhora, estão sempre prontos para removerem as pedras do caminho para que ninguém possa tropeçar nelas e atentos para estenderem a mão se alguém tropeçar nesta estrada escabrosa da vida.
Tia,
O esforço feito por Si, que não foi em vão, estão a dar os seus frutos. Esteja onde estiver, sinta-se orgulhosa dos filhos que tem. Obrigado Tia Fátima pelos primos que me (nos) deu.
Que a paz de Cristo esteja consigo!
*Jorge Eurico*
*(jornalista angolano; tema base inicialmente publicado no NL)
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