(Foto de autor desconhecido)
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(Uma despretensiosa análise literária, publicada na revista Eventos, edição nº 4 de Agosto de 2006, ao belo e interessante livro de Ana Paula de Castro “Deus Acorda” cujo um dos textos já aqui foi publicado)*
(Uma despretensiosa análise literária, publicada na revista Eventos, edição nº 4 de Agosto de 2006, ao belo e interessante livro de Ana Paula de Castro “Deus Acorda” cujo um dos textos já aqui foi publicado)*
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“Um bom amigo, de uma forma que teve tanto de audaciosa como desafiadora – e ele sabe que nunca fujo a desafios – incumbiu-me de fazer uma análise ao recente livro de Ana Paula de Castro, “Deus Acorda”, um empolgante romance de cerca de 250 páginas com a chancela da Papiro editora.
Sabendo ele que prefiro que façam análises aos meus trabalhos em vez de do fazer ao de outros, mesmo assim impôs-me essa árdua, mas agradável e estimulante tarefa.
Árdua, porque sendo um especialista de assuntos internacionais me seria, difícil ter suficiente objectividade para analisar um Romance que se passa com e na nossa querida Angola.
Agradável e estimulante, porque o livro é mais que um romance. É uma perfeita narrativa da moderna História de Angola. Daquela que vai dos anos pré-insurreccionais – nos idos de 1963 – até à Dipanda. Mas se bem analisarmos o romance de Ana Paula de Castro, constata-se que o tema acaba por se estender até ao presente, até agora.
Um tema que vai muito para além da simples vivência de um miúdo angolano, Adrocasued – acrónimo gentio do cristianizado Deus Acorda –, nascido num quimbo perto de Benguela, e que, como todas as crianças angolanas do período pré-luta pela independência nacional vivia do que a terra lhe oferecia, sem preocupações de maior e em paz contemplativa com a natureza mas ávido do conhecimento e da inquietude que todos os humanos demonstram ter na presença o desconhecido.
Um rapazinho que se fez homem na amizade e na adversidade.”
O artigo pode ser lido, na íntegra, acedendo aqui.
Sabendo ele que prefiro que façam análises aos meus trabalhos em vez de do fazer ao de outros, mesmo assim impôs-me essa árdua, mas agradável e estimulante tarefa.
Árdua, porque sendo um especialista de assuntos internacionais me seria, difícil ter suficiente objectividade para analisar um Romance que se passa com e na nossa querida Angola.
Agradável e estimulante, porque o livro é mais que um romance. É uma perfeita narrativa da moderna História de Angola. Daquela que vai dos anos pré-insurreccionais – nos idos de 1963 – até à Dipanda. Mas se bem analisarmos o romance de Ana Paula de Castro, constata-se que o tema acaba por se estender até ao presente, até agora.
Um tema que vai muito para além da simples vivência de um miúdo angolano, Adrocasued – acrónimo gentio do cristianizado Deus Acorda –, nascido num quimbo perto de Benguela, e que, como todas as crianças angolanas do período pré-luta pela independência nacional vivia do que a terra lhe oferecia, sem preocupações de maior e em paz contemplativa com a natureza mas ávido do conhecimento e da inquietude que todos os humanos demonstram ter na presença o desconhecido.
Um rapazinho que se fez homem na amizade e na adversidade.”
O artigo pode ser lido, na íntegra, acedendo aqui.
* Eugénio Costa Almeida
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