"Sem nome"
(Tela de Marian Cuenca – exposição na galeria Geraldes da Silva)
Um Poema*
Pode ser de amor
de fome ou de ardor
de uma mulher amada
e de um homem amado
De um Povo violentado
pelos invasores da nossa Terra
das árvores da vida sem dar fruto
para o Povo Angolano amargurado
Que não mamou leite ao nascer
por o peito da mãe ter secado ao viver
não havia nestum, cerelac nem farinha doce
e comeu farinha de mandioca ou de milho
tanto se ama nesta vida
quando se palmilha com ardor
até encontrarmos os nosso amor
que deixamos na despedida
No Lobito dividido pelos Angolanos
tanto amor e vidas se perdem entre irmãos
quando vamos encontrar a Paz! meu Deus?
para pudermos encontrar a Vida da nossa razão!
(Tela de Marian Cuenca – exposição na galeria Geraldes da Silva)
Um Poema*
Pode ser de amor
de fome ou de ardor
de uma mulher amada
e de um homem amado
De um Povo violentado
pelos invasores da nossa Terra
das árvores da vida sem dar fruto
para o Povo Angolano amargurado
Que não mamou leite ao nascer
por o peito da mãe ter secado ao viver
não havia nestum, cerelac nem farinha doce
e comeu farinha de mandioca ou de milho
tanto se ama nesta vida
quando se palmilha com ardor
até encontrarmos os nosso amor
que deixamos na despedida
No Lobito dividido pelos Angolanos
tanto amor e vidas se perdem entre irmãos
quando vamos encontrar a Paz! meu Deus?
para pudermos encontrar a Vida da nossa razão!
*José Navarro*
*(poeta português que começou no Lobito; do livro “A luz estava acesa de vermelho – Um transmontano em Angola”, 2006, pág. 156)
*(poeta português que começou no Lobito; do livro “A luz estava acesa de vermelho – Um transmontano em Angola”, 2006, pág. 156)
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