"Sem nome"
(Tela de Lorenzo Macias – exposição na galeria Geraldes da Silva)
Assim arde a matéria*
Assim arde a matéria:
tua alma ungida
por um resto de mel aquecido
no bosque do meu coração.
Eu seguro as tuas coxas
e bebo em teu rio-oiro
essa beleza azul da água
smorzando
a virilha inédita
da minha terra natal.
penetro nela como um furacão
amortecida pela seca estação.
Assim arde a matéria
na sanga quebrada da paixão
teus lábios feridos
de ternas melodias.
(Tela de Lorenzo Macias – exposição na galeria Geraldes da Silva)
Assim arde a matéria*
Assim arde a matéria:
tua alma ungida
por um resto de mel aquecido
no bosque do meu coração.
Eu seguro as tuas coxas
e bebo em teu rio-oiro
essa beleza azul da água
smorzando
a virilha inédita
da minha terra natal.
penetro nela como um furacão
amortecida pela seca estação.
Assim arde a matéria
na sanga quebrada da paixão
teus lábios feridos
de ternas melodias.
*José Luís Mendonça*
*(poeta angolano; poema e desenho do livro “Logarítimos da alma, poemas de aMar”)
*(poeta angolano; poema e desenho do livro “Logarítimos da alma, poemas de aMar”)
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