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Calumba que um dia*
Aonde andará a moeda de pés de pó de talco
que um dia perdi na minha infância
os meus aviões de papel loucamente enfeitiçados
sobrevoando o teu riso libelinha
os chingufos de carne vibrando de poentes
aves ocultas no fogo de uma asa sem vento
Aonde andará a bicicleta de gelo a buganvília
que um dia beijou
minha alma de papel ao sol dos teus olhos
calumba que um dia
Calumba que um dia*
Aonde andará a moeda de pés de pó de talco
que um dia perdi na minha infância
os meus aviões de papel loucamente enfeitiçados
sobrevoando o teu riso libelinha
os chingufos de carne vibrando de poentes
aves ocultas no fogo de uma asa sem vento
Aonde andará a bicicleta de gelo a buganvília
que um dia beijou
minha alma de papel ao sol dos teus olhos
calumba que um dia
*José Luís Mendonça*
*(poeta angolano; poema do livro “Logarítimos da alma, poemas de aMar”
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