"Entrada do Porto de Luanda e o Largo 4 de Fevereiro"
(Foto Elcalmeida, Maio de 2009)
Luanda*
Gosto dela à noite
a horas esquecidas
Gosto dela quando mais
ninguém anda cá fora
e a sinto toda minha…
O sei corpo grande e negro
é quente e generoso,
e os ruídos no escuro
cães ladrando, carros longe
galos, meninos chorando…
fazem uma sinfonia
morna, calma e tropical
como se fosso o respirar
de alguém que descansa.
É por isso
Que eu gosto de Luanda
a horas esquecidas…
Olho o seu corpo, grande,
o seu corpo negro e generoso
e sinto uma ternura especial
Como se fosse o corpo conhecido
duma amante saciada e adormecida
que se olha com amor e com cansaço
e depois se recorda com saudade.
(Foto Elcalmeida, Maio de 2009)
Luanda*
Gosto dela à noite
a horas esquecidas
Gosto dela quando mais
ninguém anda cá fora
e a sinto toda minha…
O sei corpo grande e negro
é quente e generoso,
e os ruídos no escuro
cães ladrando, carros longe
galos, meninos chorando…
fazem uma sinfonia
morna, calma e tropical
como se fosso o respirar
de alguém que descansa.
É por isso
Que eu gosto de Luanda
a horas esquecidas…
Olho o seu corpo, grande,
o seu corpo negro e generoso
e sinto uma ternura especial
Como se fosse o corpo conhecido
duma amante saciada e adormecida
que se olha com amor e com cansaço
e depois se recorda com saudade.
*Neves e Sousa*
*(poeta e artista plástico angolano nascido em Portugal; poema da obra “Batuque” e transcrito na “Antologia Poética Angolana”, col. Imbondeiro, 1963)
*(poeta e artista plástico angolano nascido em Portugal; poema da obra “Batuque” e transcrito na “Antologia Poética Angolana”, col. Imbondeiro, 1963)
1 comentário:
Os Bosquimanes serão sempre tal como doendes pequeninos e livres.
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