“Garça real”
(Acrílico sobre tela de Fátima Seehagen)
.
Simbiose*
.
nos cabelos submersos
da manhã
caminha a garça
por ventura ou
por desgraça
neles embaraça os pés
de tal modo entrelaçadas
seguem sem voos
garça e manhã
até que o sol se ponha
até que a noite se faça
e seja a manhã não-manhã
e seja inda garça a garça
nos cabelos submersos
da manhã
caminha a garça
por ventura ou
por desgraça
neles embaraça os pés
de tal modo entrelaçadas
seguem sem voos
garça e manhã
até que o sol se ponha
até que a noite se faça
e seja a manhã não-manhã
e seja inda garça a garça
*Márcia Maia*
*(poetisa brasileira, retirado daqui)
1 comentário:
Fico muito feliz de estar aqui, Eugénio. Obrigada por essa alegria.
Um beijo do Recife, aqui, do outro lado do mar.
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